domingo, 21 de outubro de 2012

Roteiro - Teatro de Sombras


Nosso produto cultural é o Teatro de Sombras, estaremos apresentando em detalhes nossa adaptação da lenda capixaba, com  imagens sugestivas que serão utilizadas na apresentação:


A Pedra do Diabo 


Narração: Na cidade de Vitória, há um ponto curioso bem pertinho do bairro Santo Antônio, ou melhor, uma rocha de intrigantes características. Existe nela relevos e incisuras semelhantes a marcas de pés e cruzes que inspiram o imaginário popular.
Da pedra não surgiu apenas à lenda, mas também o nome do bairro Inhanguetá que traduzido do tupi significa Pedra do Diabo, e é esta história misteriosa que vocês conhecerão agora.

Narração da história do fazendeiro avarento: reza a lenda que há muito tempo atrás havia um fazendeiro. Um homem rude, cruel, ganancioso que não era temente a Deus. Diz à lenda que o homem se enriqueceu a custa dos outros; a ambição era tanta que o homem expulsava as pessoas das terras e as tomava para si. Todos da região temiam o tal homem, pois diziam que ele tinha pacto com o coisa ruim.


Comentário do povo da região: manipular bonecos simulando as pessoas dialogando
Fala do povo (1): Esse velho fez pacto com diabo/ (2) é verdade, pois ele é tão mau e mesmo assim consegue enriquecer cada dia mais.
Fala do povo (1): Dizem que o diabo e o fazendeiro escondem muito dinheiro debaixo de uma pedra
Fala do povo (2): Sim, também ouvi que a pedra é tão grande, pesada e escorregadia que só o coisa ruim mesmo para conseguir erguê-la.

Narração: Castigo pra tanta maldade veio como um sopro de vento que dizimou plantas e bichos da fazendo do avarento.
Vegetação: manipular os arranjos simulando o vento soprando a vegetação.
Povo: Castigo! Bem feito para ele, velho avarento (1). Enriqueceu a custa dos outros (2). Manipular os bonecos 
 
Narração: Então surge o diabo e faz a proposta para o fazendeiro salvar sua fortuna. Manipular bonecos
Diabo: Oh! Fazendeiro, façamos um pacto eu salvo sua fazenda em troca de seu filho. Basta que você o leve à meia-noite para a beira da pedra, na encosta. Lá eu restituo sua fazenda.




Narração: então o fazendeiro alucinado pelas perdas aceitou a proposta.
Narração: perverso e linguarudo, para a mulher ele contou à maldade que faria ao filho. E ela se revoltou.
 Narração: não contava, porém, o homem que a mãe tinha um grande coração. Salvaria o filho querido com sua devoção. Então sozinha no quarto a mulher pediu socorro ao Santo.
Mulher: Santo Antônio não permita que levem o meu filho. Oh! Santo Antônio! Manipular boneco
 

Narração: na noite marcada, o fazendeiro leva o filho a passear e deixa o menino no alto da pedra onde o demônio o iria buscar. Manipular bonecos



Narração: surge o príncipe das trevas, mas também Santo Antônio. Inicia a disputa entre o bem e o mal.
Diabo: vim buscar minha oferta. Manipular boneco
Santo Antônio: Este menino é meu protegido e você não o levará. Manipular boneco
 A luta: Manipular bonecos simulando a luta (sugestões)


Narração: Neste momento ambos vão para cima da pedra na qual em meio a luta Santo Antônio risca uma cruz.

Narração: Da batalha restou na pedra às marcas de uma cruz e de pés. Foi o que ficou da disputa. Acredite se quiser. Sugestão para simbolizar a pedra com as marcas.

Revisão e Adaptação: Akemi, Brunela, Haney e Rosimar.

Referências

NOVAES, Maria Stella de. Lendas capixabas. São Paulo: FTD, 1968. 162 p.
SAMPAIO, Silvana. Lendas capixabas em versos.Vitória, ES: Ed. do Autor, 2011. 24 p.
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